Tudo que você precisa fazer é coletar algumas caixas de fósforo e com uma faquinha cortar a parte da cabeça do fósforo. Uma marca boa pra isso é a Fiatlux do fósforo rosa.

Recorte e converta aquele monte de cabeça de fósforo em pó socando elas num pilão ou algo similar. Depois jogue o pó rosa num recipiente e adicione bleach.
Ok, eu estou sacaneando. Custei pra descobrir que merda é essa de bleach. Cheguei a conclusão que bleach é bleach, uma marca de água sanitária ou similar.
Aí entra a parte de experimentar. Eu acho que com uma solução de hipoclorito de sódio ( aqueles líquidos esverdeados que são vendidos em armazém para fazer em casa água sanitária) vai funcionar como o bleach americano.
Faça por sua conta e risco. Se nascer um tentáculo em você, não venha reclamar comigo. Use óculos e luvas de proteção se for tentar.
E então após adicionar o bleach made in Brazil, misture vigorosamente. Deixe descansar por 20 minutos. No beach gringo, formarão duas camadas de densidades diferentes. Uma mais grossa no fundo e outra clara em cima. No nacional não sei porque não testei ainda. Com uma seringa hipodérmica você extrai o liquido de cima.
Injeta ele no tomate, dando um espaçamento uniforme ao redor dele.
Feito isso você vai pegar uma nova seringa e encher com água oxigenada - peróxido de hidrogênio e injetar no tomate. Ele vai começar a brilhar intensamente na sua mão.
Parece até um tomate de Shernobil. Mas calma, não é radioatividade. na verdade é um processo acelerado de oxidação pela reação do hipolorito de sódio com o peróxido de hidrogênio e fósforo que faz com que uma reação atômica ocorra, jogando elétrons para fora das órbitas. gerando um belo efeito de glow.
É este o processo que faz aqueles glow stickers de boates e festas de aniversário brilharem tanto.
Só não coma o tomate.


- 3 ou 4 Morangos
- Saco plástico tipo zip
- Copo de vidro alto e transparente (copo de requeijão)
- Filtro de papel
- Coador (use um funil feito de garrafa PET)
- Detergente incolor
- Sal
- Álcool gelado
- Palito de madeira (para churrasco)
- Água morna

1. Coloque os morangos, sem os cabinhos e as folhas, dentro do saco plástico e feche. Por fora, amasse-os bem.
2. Adicione uma colher rasa de de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna.
3. Amasse um pouco mais os morangos para misturar tudo muito bem.
4. Coe essa mistura para dentro de um copo alto.
5. Pegue uma quantidade de álcool que seja mais ou menos igual ao volume de suco que está dentro do copo. Adicione o álcool aos poucos, deixando escorrer pela lateral do copo para formar uma camada acima da mistura com fruta.
6. Aguarde um pouco e veja o DNA se formando na parte que separa as duas camadas (ou fases). Com o palito, você pode "pescar" o DNA. Depois, misture tudo usando o palito e veja o DNA se formando.


Myrthes Rufier, coordenadora do DNA vai à Escola/RJ deu algumas sugestões:
- Teste com outras frutas. Tente usar tomate ou manga que dá certo também. Lembre-se de tirar os caroços do tomate.
- Ao invés de usar a fruta, use polpa de fruta, encontrada congelada em supermercados. O bom é que você não precisa das etapas 1, 2 e 4! Fica tudo mais fácil.
- Eles já testaram com outras polpas de fruta. TESTE VOCÊ TAMBÉM E CONTE SUAS EXPERIÊNCIAS PARA NÓS - É SÓ MANDAR UM E-MAIL !!!

O DNA é um composto biológico muito importante. Tão importante que, até hoje, muitos cientistas permanecem encantados com o fato dele conter toda a informação necessária para controlar as funções que estão acontecendo no corpo de todo e qualquer ser-vivo. O DNA está presente nas células de todos os seres vivos, incluindo plantas, fungos e bactérias.
Com exceção das bactérias, onde o DNA fica solto dentro da célula, em muitos outros seres vivos ele fica acomodado dentro de um compartimento existente, chamado de núcleo. O DNA forma os genes que, por sua vez, vão formar os cromossomos. É através dos genes, que o DNA vai determinar as características que serão passadas dos pais para os filhos como, por exemplo: a cor dos olhos nos seres humanos ou a textura de uma folha nas plantas.
Em 1953, os cientistas James Watson e Francis Crick descobriram, com a ajuda de uma outra pesquisadora, Rosalind Franklin, como era a estrutura do DNA. Eles deduziram que o DNA era formado por duas longas fitas paralelas torcidas em forma de hélice e presas uma à outra por ligações chamadas de pontes de hidrogênio.
Assim como os grandes pesquisadores fazem em seus experimentos, você vai descobrir que em algumas das etapas do experimento feito por você, os reagentes utilizados têm funções muito importantes. Por exemplo, o detergente vai ajudar a romper as células que formam o morango para que o DNA possa sair e ficar livre na solução. Quando nós colocamos o sal e depois o álcool, nós ajudamos as moléculas de DNA a ficarem mais próximas umas das outras. Quando as moléculas de DNA ficam bem próximas, nós começamos a observá-las como se fosse uma nuvenzinha branca boiando na solução.

Esta experiência está na página O DNA vai à Escola e já foi publicada na coluna Eureca do jornal O GLOBO. Foi reproduzida com autorização de Myrthes Rufier, coordenadora do DNA vai à Escola/RJ. A explicação do que está acontecendo na experiência foi enviada por Francisco Meireles Bastos de Oliveira.



Extração do DNA da banana
Introdução
A prática a seguir permite visualizar o aspecto do material genético, realize-as com seus alunos. Para avaliação, peça a eles que elaborem um relatório descritivo da prática e dos resultados.
Material
- 1 banana
- 2 copos
- banho-maria (60ºC)
- Água destilada
- Sal de cozinha
- Detergente para louça
- Álcool etílico a 95% gelado (-10ºC)
- Bastão fino de vidro
- Filtro de papel e gelo moído
Procedimento
Corte e amasse a banana. Coloque 4 colheres (sopa) de detergente e 1 (chá) de sal em meio copo de água. Mexa até a total dissolução, depois adicione a banana e leve em banho-maria por cerca de 15 minutos. Retire a mistura do banho-maria e resfrie-a rapidamente, colocando o copo no gelo durante cerca de 5 minutos. Coe a mistura, adicione ao filtrado cerca de meio copo de álcool gelado, deixando-o escorrer vagarosamente pela borda. Observe o que ocorre até aqui e anote.
Em seguida, com o bastão de vidro, faça movimentos circulares misturando as fases. Observe o resultado final